Uma mulher e dois homens foram presos em flagrante em Surubim, no Agreste de Pernambuco, suspeitos de aplicar golpes contra bancos. Segundo a polícia, eles se passariam por beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), usando documentos falsos para contrair empréstimos consignados. A estimativa da polícia é que o prejuízo causado pela quadrilha aos bancos do Agreste e Zona da Mata Norte chegue a R$ 300 mil. As prisões foram feitas por equipes da Delegacia de Surubim e Malhas da Lei, no início da tarde desta quinta-feira (12).
Segundo o delegado de Surubim, Humberto Pimentel, o trio foi preso ao tentar aplicar mais um golpe e responderá por formação de quadrilha, estelionato, uso de documento falso e falsificação de documentos. “Eles confessaram tudo”, diz Pimentel. Os dois homens serão encaminhados à cadeia pública de Surubim e a mulher será levada à Colônia Penal Feminina do Bom Pastor. Além dos três presos, duas outras pessoas já foram identificadas pela polícia e são suspeitas de envolvimento com a atividade criminosa.
“Recebemos uma denúncia de que eles estariam hoje na agência”, conta Pimentel. Segundo ele, o primeiro homem, de 35 anos, foi detido ao tentar se passar por beneficiário do INSS em uma agência bancária no centro de Surubim.
Ele teria apresentado documentos falsos, como carteira de identidade, comprovante de residência e comprovante de benefício do INSS. “Através dele, chegamos à mentora do grupo”, informa o policial. A mulher de 42 anos estava acompanhada de outra suspeita de ter aplicado o mesmo golpe em outro banco – esta conseguiu fugir. “O terceiro foi o motorista – ele ligou pra a mentora do grupo, uma policial se passou por ela e ele disse onde estava, em frente ao escritório de um advogada”, detalha o delegado.
Ele tem 25 anos e teria a função de, junto com a líder, levar falsos beneficiários para tentar os empréstimos.
Os suspeitos contaram à polícia que a líder do grupo recrutava as pessoas para se passarem por aposentados ou beneficiários do INSS, preparava os documentos e instruía as pessoas sobre os procedimentos que deviam adotar. Segundo o delegado, se fossem presos eles deveriam fingir que não se conheciam e aguardar o contato de um advogado que seria indicado por ela para fazer a defesa
Do G1 PE