O astronauta brasileiro Marcos Pontes esteve em Pernambuco nesta segunda-feira (18) para a inauguração de um observatório astronômico no Engenho Moreno, zona rural da cidade de Ferreiros, na Mata Norte de Pernambuco. Ele ministrou uma palestra durante a primeira visita ao observatório particular, que pertence a um professor de matemática da rede pública do Recife, Válter Pessoa. Alunos de várias escolas da Região Metropolitana estiveram presentes na inauguração.
O observatório é de iniciativa própria, ou seja, não conta com o apoio de prefeituras ou do governo do estado. O local escolhido, segundo Válter Pessoa, foi por causa do isolamento e melhores condições de analisar o céu. "Encontramos esse terreno no Engenho Moreno, que tem um horizonte de 360 graus e é um grande diferencial pra gente. Bom para fazer observação do céu", explicou.
A ideia nasceu depois que o professor soube da predisposição do estado para a astronomia. "Quando eu descobri a história da astronomia de Pernambuco, descobri que temos um potencial muito grande. Pernambuco foi o primeiro local nas Américas em que chegou um telescópio, por exemplo. Essa informação não existe na escola", afirmou Pessoa.
Para o astronauta, a importância de iniciativas como a do professor Válter valem para a educação como um todo e contribuem para o despertar dos estudantes para as áreas da ciência e tecnologia. Na palestra, ele conversou com os jovens e incentivou aos estudos.
"Eu acredito muito, mas muito mesmo na ciência como a base dentro da educação, para dar motivação para os jovens. A educação é o caminho para realizar seus sonhos e ter sucesso na vida, gosto muito de enfatizar esse ponto. Quem me conhece sabe que eu sou meio obcecado por educação e, de certa forma, sou mesmo" afirmou Pontes em entrevista ao G1. “Para mim, é sempre um prazer muito grande poder participar de eventos como esse", completou.
Experiência de quem entende do assuntoPara o astronauta, a importância de iniciativas como a do professor Válter valem para a educação como um todo e contribuem para o despertar dos estudantes para as áreas da ciência e tecnologia. Na palestra, ele conversou com os jovens e incentivou aos estudos.
"Eu acredito muito, mas muito mesmo na ciência como a base dentro da educação, para dar motivação para os jovens. A educação é o caminho para realizar seus sonhos e ter sucesso na vida, gosto muito de enfatizar esse ponto. Quem me conhece sabe que eu sou meio obcecado por educação e, de certa forma, sou mesmo" afirmou Pontes em entrevista ao G1. “Para mim, é sempre um prazer muito grande poder participar de eventos como esse", completou.
Marcos Pontes destacou também o poder de compartilhar a experiência dele com os jovens. Suas palestras como embaixador da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), cargo para o qual foi nomeado em 2011, sempre trazem um retorno muito positivo, de acordo com ele.
“Uma palestra é um desses eventos que fazem um efeito muito grande na vida da pessoa. Eu lembro no meu tempo de criança, em Bauru, quando eu via a esquadrilha da fumaça. Uma vez, um piloto me convidou para chegar perto do avião e me pôs na asa. Eu não lembro do avião, mas até hoje lembro do cheiro, lembro de olhar para dentro e pensar ‘é isso que eu quero’. Uma atitude simples do piloto fez com que eu tivesse gosto", relatou.
“Uma palestra é um desses eventos que fazem um efeito muito grande na vida da pessoa. Eu lembro no meu tempo de criança, em Bauru, quando eu via a esquadrilha da fumaça. Uma vez, um piloto me convidou para chegar perto do avião e me pôs na asa. Eu não lembro do avião, mas até hoje lembro do cheiro, lembro de olhar para dentro e pensar ‘é isso que eu quero’. Uma atitude simples do piloto fez com que eu tivesse gosto", relatou.
Marcos Pontes é astronauta, professor convidado do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Universidade de São Paulo e embaixador da Onudi. Ele foi o primeiro brasileiro a ir ao espaço, no ano de 2006, em uma missão que durou dez dias. Pontes partiu da Estação Espacial Internacional a bordo de uma nave russa e levou oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade.
“Tivemos ali experimentos de muito sucesso e muito elogiados no Brasil e no exterior. Em todo o caso, teve muito efeito na motivação de jovens estudantes nas carreiras de ciência e tecnologia e isso é o que realmente importa. Você vê os números, a motivação da garotada, é muito bacana”, disse.
Do G1