O volume de produção em Pernambuco bateu a marca dos 53,1 pontos em maio ante 47,1 do mês anterior numa escala de 0 a 100 pontos. De acordo com o levantamento da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas (UEP), da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o resultado, além de ficar acima do ponto limite (50 pontos), foi superior ao registrado no Nordeste e também no Brasil, ambos com 51,1.
A pesquisa mostrou que o Estado apresentou outros resultados positivos ao longo do mês de maio. Foram registrados crescimentos nos indicadores do número de empregados (51 pontos, contra 48,3 em abril) e da estabilidade na Utilização da Capacidade Instalada (45,8 pontos). Em Pernambuco, estes índices superaram os resultados do Nordeste e do Brasil.
O estudo inclui também as expectativas dos empresários para os próximos seis meses. Conforme o resultado da sondagem realizada pela Fiepe, existe um aumento na expectativa de compra de matéria-prima (de 55,6 pontos para 59,9 pontos) e no aumento do número de funcionários, passando de 52,5 pontos em abril para 55 pontos em maio.
O economista Júlio Becher, gerente da UEP, acredita que o aumento dos investimentos pode estar relacionado com a inserção no mercado internacional. “A Sondagem Industrial detectou que muitos empresários pernambucanos acreditam que irão exportar mais nos próximos meses, o que dinamiza o setor”, analisou.
A pesquisa abordou, também, a evolução no que diz respeito ao número de empregados. Pernambuco cravou a marca de 51,0 pontos, o que representou um aumento de 5,6% em relação ao mês anterior (48,3). E, mais uma vez, o Estado apresentou um crescimento acima do Nordeste (49,7) e do Brasil (49,5).
Com relação ao estoque de produtos finais, a sondagem industrial aponta 48,8 pontos em Pernambuco. Já o Nordeste e o Brasil apresentaram índices de 49,9 e 51,4. Isso significa que o Estado está com uma demanda maior e, em consequência, tendo de produzir mais. Porém, o economista alerta para o fato de que é preciso cuidado para não correr o risco de não conseguir atender à demanda, caso o nível de estoque permaneça reduzido.
