Foram 34 horas de despedidas do Rei, desde a notícia da morte até o enterro em Paulista, no Grande Recife
Desde a notícia da morte de Reginaldo Rossi por complicações em virtude de um câncer de pulmão, por volta das 10h da última sexta-feira (20), foram cerca de 34 horas de despedidas até o sepultamento por volta das 19h40 deste sábado (21), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife
O Brasil se despediu do Rei com muita tristeza, mas também com muita festa. Não foram poucas as pessoas que celebraram a vida de Reginaldo Rossi nos bares do País ou mesmo transformando o entorno da Alepe durante o velório em um legítimo bailinho, com som no volume mais alto a tocar as canções que seguirão embalando a vida de muita gente.
O Rei foi devidamente celebrado pelos seus fãs mundo afora, uma vez que até gente do outro lado do planeta se pronunciou em homenagens ao artista pelas redes sociais, ou acompanhando a cobertura dos veículos de comunicação dos eventos relacionados ao falecimento.
Reginaldo Rossi partiu como viveu, cercado pelo povo em cada lugar que passou, ouvindo as pessoas entoando as canções mais famosas, outras nem tanto.
Foram exatos 24 dias desde a internação no final da noite do dia 27 de novembro, seguida do diagnóstico do câncer no pulmão, início de tratamento, anúncio da morte e sepultamento na noite deste sábado 21 de dezembro.
Uns pedem que a data de morte, 20 de dezembro, seja instituída como Dia do Garçom, outros pedem a criação do Dia do Brega ou ainda o Dia do Corno, temas do cotidiano, mas que foram retratados por Rossi como poucos.
Parte o cronista das nossas vidas, ficam eternizadas as crônicas, que serão reproduzidas dia após dia, em cada recanto de Itamaracá, em cada pedacinho do Recife, em cada mesa de bar.
ENTERRO - Após a chegada ao Morada da Paz, houve missa para familiares e 200 convidados na capela central. A hora do sepultamento também foi restrita. Mas as pessoas procuraram lugar em alguns barrancos para assistir ao ato final.
O maestro que acompanhou Reginaldo por longo período, Ernesto Paula, tocou no trompete um medley das músicas Summertimes (George Gershwin), uma das preferidas do Rei, e Recife minha cidade, do próprio Rossi.
O filho Roberto Rossi ainda leu um texto escrito pelo jornalista Wagner Sarmento, que o prórpio cantor, ao escutar ainda no hospital, confidenciou ter sido uma das homenagens mais bonitas que escutou (veja abaixo).