Contrariando as manifestações que acontecem no Brasil há cerca de um mês e ostilizam a relação com partidos, as sete centrais sindicais que organizam o Dia Nacional de Luta em Pernambuco, que ocorrerá nesta quinta-feira (11), deram passe livre para a participação de legendas e políticos.
"Todo mundo pode participar. Serão bem-vindos (os partidos). A convocação é geral", disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Gustavo Walfrido, que participou nesta terça (9) de uma coletiva de imprensa para anunciar a mobilização no âmbito local, junto com representates da Central Única dos Trabalahdores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
Segundo o presidente da Força Sindical em Pernambuco, Aldo Amaral, a decisão foi da maioria. Esta semana, o presidente da entidade no âmbito nacional, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), criticou a convocação feita pela direção do PT para que militantes se integrem ao protesto nacional, apontando que petista tentam "desvirtuar" a mobilização. Aldo Amaral reconheceu o posicionamento do pedetista, mas destacou que os Estados têm autonomia para deliberar sobre suas posições.
O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, argumentou que são necessários os partidos para que a pauta apresentada pelas centrais avance no Congresso Nacional.
Os dirigentes lembraram que, para os partidos participarem, a única "exigência" é que eles apoiem a pauta das centrais, não pleitos partidários.
Informações do Blog do Jamildo Melo