A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado de Pernambuco (Fetape) marcou uma audiência para esta terça-feira (31),
às 9h, com o secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Tadeu Alencar, na
tentativa de que seja encontrada uma saída para a situação dos canavieiros da
Usina Cruangi, em Timbauba. A categoria, que ocupou a sede da empresa, na manhã
desta segunda, para denunciar o atraso de mais de 60 dias no pagamento dos
salários, afirma que só sairá do local quando a situação for resolvida.
Cerca de 500 trabalhadores estão no pátio da empresa desde as 9h30.
A ocupação ocorreu de forma pacífica e várias lonas já foram abertas, formando um acampamento. A decisão pela mobilização foi tomada depois que os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STRs) de seis municípios e a Fetape fizeram várias tentativas de negociação com os empregadores, mas sem sucesso.
“Caso a situação não seja resolvida e a Usina não retome as suas atividades, a Fetape deve pedir desapropriação das terras para fins de reforma agrária. Assim, os quase dois mil homens e mulheres empregados da empresa poderão ser assentados na área”, diz a entidade.
Segundo a Fetape, os trabalhadores estão desesperados, pois, muitos deles, já trabalham na Usina há mais de 20 anos e não têm outra fonte de renda para garantir o sustento de suas famílias. Há registro até de uma tentativa de suicídio.
“O argumento dos administradores da Cruangi para o atraso dos salários é o fato de o Tribunal Regional Federal ter bloqueado todo o patrimônio físico e financeiro da usina, por conta de dívidas tributárias com a União”.
Uma manifestação, com interdição da BR 408 e ocupação do pátio da Usina, foi realizada no mês de maio, organizada pelos Sindicatos e pela Fetape. O resultado foi um acordo para o pagamento de uma parte das remunerações em atraso, na época.
A ocupação ocorreu de forma pacífica e várias lonas já foram abertas, formando um acampamento. A decisão pela mobilização foi tomada depois que os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STRs) de seis municípios e a Fetape fizeram várias tentativas de negociação com os empregadores, mas sem sucesso.
“Caso a situação não seja resolvida e a Usina não retome as suas atividades, a Fetape deve pedir desapropriação das terras para fins de reforma agrária. Assim, os quase dois mil homens e mulheres empregados da empresa poderão ser assentados na área”, diz a entidade.
Segundo a Fetape, os trabalhadores estão desesperados, pois, muitos deles, já trabalham na Usina há mais de 20 anos e não têm outra fonte de renda para garantir o sustento de suas famílias. Há registro até de uma tentativa de suicídio.
“O argumento dos administradores da Cruangi para o atraso dos salários é o fato de o Tribunal Regional Federal ter bloqueado todo o patrimônio físico e financeiro da usina, por conta de dívidas tributárias com a União”.
Uma manifestação, com interdição da BR 408 e ocupação do pátio da Usina, foi realizada no mês de maio, organizada pelos Sindicatos e pela Fetape. O resultado foi um acordo para o pagamento de uma parte das remunerações em atraso, na época.