Equipe do Hospital da Restauração buscava familiares de paciente.
Ele é natural de Santa Bárbara (BA). Parentes fizeram apelo na TV.
A família do homem que está desacordado há 18 dias no Recife (PE) procurava por ele há nove anos, segundo informações de Edson Vale do Espírito Santo, irmão do paciente.
José Reginaldo Vale do Espírito Santo está internado no Hospital da Restauração (HR), no centro da capital pernambucana. As buscas pelos familiares do paciente começaram porque médicos e funcionários da unidade de saúde precisam de autorização familiar e informações sobre alergias, doenças crônicas, entre outros dados, para realizar exames mais complexos.
Na terça-feira (10), os familiares souberam da situação de José Reginaldo por meio de uma matéria da Globo Nordeste veiculada pela TV Bahia. O homem é natural de Santa Bárbara, interior da Bahia, e já fez apelos em busca do homem no quadro Desaparecidos, promovido pela TV Subaé e TV Bahia, afiliadas da Globo no estado.
A última vez que José Reginaldo foi visto pelos irmãos foi em janeiro de 2004, quando ele foi para o enterro da mãe em Santa Bárbara. Ele saiu da Bahia com destino à cidade de Rosário, no Maranhão.
"Não soubemos notícias e nos preocupamos e tentamos de todas as formas e métodos uma informação e não conseguimos. Graças a Deus aconteceu de reencontrarmos ele, infelizmente dessa forma, mas o importante é que o final vai ser feliz", afirma Edson.
Situação do paciente
De acordo com a unidade de saúde, ele foi encontrado inconsciente e com o pé quebrado em um hotel de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, no dia 24 de agosto. Na ocasião, foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Curado e depois transferido para a capital pernambucana. Até agora, não acordou.
De acordo com a unidade de saúde, ele foi encontrado inconsciente e com o pé quebrado em um hotel de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, no dia 24 de agosto. Na ocasião, foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Curado e depois transferido para a capital pernambucana. Até agora, não acordou.
De acordo com a assistente social Geisa Novaes, há um protocolo para pacientes não identificados, que está sendo seguido à risca, apesar das peculiaridades do caso. "Geralmente esperamos 48h até que o paciente acorde para buscar informações de onde ele reside e localizar a família. Nesse caso específico, ele não acordou", informou.
As poucas informações que o hospital tem sobre o homem foram retiradas de documentos encontrados em uma pasta, junto com ele. Lá, havia carteira de identidade, certidão de nascimento e papéis do Ministério do Trabalho. Ele trabalhava como encanador até junho, em Belo Monte (Pará).
Do G1 BA, com informações da TV Subaé