Ele responderá por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por não dar à vítima chance de defesa
Após cerca de seis horas de julgamento, Armando Lopes da Silva, que matou Cauã Lucas Silva Santana, 10 anos, após a bola que o menino usava para jogar futebol com amigos cair no telhado de sua casa, foi condenado nesta quarta-feira (18), a 28 anos de reclusão em regime fechado. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por não dar à vítima chance de defesa. Quatro dos sete jurados optaram pela condenação do réu.
Vários familiares e vizinhos de Cauã compareceram ao Forum de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, para acompanhar o julgamento. Todos estavam com camisas com a foto do garoto, que também continha frases que pediam justiça em relação ao caso.
O crime ocorreu no dia 31 de maio deste ano após a bola que Cauã usava para jogar futebol com amigos em um campinho próximo à casa de sua avó, no Bairro dos Estados, em Camaragibe, cair no telhado da casa de Armando. Irritado com o ocorrido, o acusado deu três facadas na criança, duas nas costas e uma no braço. O menino amarrava as chuteiras quanto foi atacado. Familiares do garoto chegaram a levá-lo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, mas ele já chegou sem vida ao local.
Indignados com a brutalidade com que Cauã foi assassinado, vizinhos da mãe do garoto incendiaram a casa onde o acusado morava, destruindo praticamente todo o imóvel. Armando chegou a fugir para a casa de parentes em Garanhuns, no Agreste, mas foi preso em flagrante menos de 24h depois, após a polícia receber informações que indicavam o local onde ele estava escondido.
Indignados com a brutalidade com que Cauã foi assassinado, vizinhos da mãe do garoto incendiaram a casa onde o acusado morava, destruindo praticamente todo o imóvel. Armando chegou a fugir para a casa de parentes em Garanhuns, no Agreste, mas foi preso em flagrante menos de 24h depois, após a polícia receber informações que indicavam o local onde ele estava escondido.