terça-feira, 15 de outubro de 2013

Suspeito com a morte do promotor foi detido e liberado por falta de provas

 (Facebook/Reprodução)
Um homem suspeito de participar da emboscada que resultou na morte do promotor de Justiça Thiago Faria Soares foi detido na noite desta segunda-feira. A informação foi confirmada, no início da tarde desta terça-feira, pelo secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio. Segundo ele, o suspeito foi liberado ainda ontem da Delegacia de Águas Belas, por falta de provas e do flagrante.
De acordo com o secretário, a força tarefa montada para prender os responsáveis pela execução também trabalham para cumprir um mandato de prisão expedido pela Justiça de Pernambuco contra um homem que seria o suspeito de ser o mandante do crime. O nome do procurado, no entanto, foi mantido em sigilo. 
Uma grande operação está sendo realizada por policiais civis e militares, com ajuda de um helicóptero da Secretaria de Defesa Social (SDS) na área rural do município de Águas Belas, na Fazenda Nova. De acordo com a polícia, as terras seriam de propriedade do mandante do crime.

Uma equipe com 50 policiais civis e militares e seis promotores está trabalhando no caso. Integram ainda a cúpula de diligências a Procuradoria Geral da República, a Polícia Civil e Militar de Pernambuco, além do Ministério Público.

Estão envolvidos nas investigações a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Ministério Público de Pernambuco e o Ministério Público Federal. "Todas as instituições vão dar resposta para esse bárbaro crime, com uma investigação rápida e segura”, destacou o governador Eduardo Campos na noite de ontem, após reunião com o procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, e os secretários estaduais Wilson Damázio (Defesa Social), Tadeu Alencar (Casa Civil) e Mário Cavalcanti (Casa Militar).
Durante o encontro, o governador telefonou para o procurador-geral da República e conselheiro nacional do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot, que designou três procuradores e dois conselheiros para atuarem em conjunto nas investigação.
Informações do Diário PE