Hospital Petronila Campos, em São Lourenço da Mata |
Foram dois anos planejando uma gravidez, seguidos por aproximadamente 35 semanas de uma gestação tranquila. A preparação para receber o bebê, um menino, não faltou: acompanhamento médico, enxoval e a construção de mais um quarto na casa. Esta é a história do casal formado por João Luiz Benício da Silva e Carina da Lima e Silva, ambos com 23 anos. Porém, na última sexta-feira, todo o sonho foi destruído por uma embolia pulmonar, que causou a morte de Carina e do bebê.
A mãe de João Luiz, Maria Geíuza Benício da Silva, de 43 anos, que acompanhou todas as idas de Carina ao médico, conta que tudo estava normal até que, na última segunda-feira (14), ela começou a sentir dores na região pélvica. No mesmo dia, as duas foram juntas, pela primeira vez, ao Hospital Petronila Campos, Lá, de acordo com Maria Geíuza, o médico apenas medicou Carina para dor, procedimento que teria sido repetido nos três dias seguidos. A diretora do Hospital Petronila Campos, Tereza Bezerra, esclareceu que Carina deu entrada na unidade de saúde por três vezes e que, em todos os dias, ela foi submetida aos exames de toque ginecológico, de ausculta e de ausculta cárdio-fetal. Ela garantiu, ainda, que a paciente recebeu medicação para amenizar as dores e que o quadro era de contrações fisiológicas, consideradas normais em mulheres grávidas. No fim de semana, a população revoltada depredou o hospital.
Informações do Diario de Pernambuco
Foto: Diario de Pernambuco