Definitivamente, este sábado (26) não foi um dia de sorte para uma estudante* de 17 anos que faria prova para engenharia naval. Precavida, ela chegou por volta das 10h à Universidade Católica de Pernambuco, na Boa Vista, no Recife, onde faria a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O tempo estava sobrando, já que os portões só fecharam às 12h. Porém, a estudante foi furtada nas proximidades da instituição, na Rua Afonso Pena.
De acordo com o edital do Enem, para fazer a prova sem os documentos, é necessário apresentar um Boletim de Ocorrência. Na esperança de conseguir realizar o exame, a jovem procurou três delegacias da área, mas nenhuma estava realizando serviço de registro de B.O. Ela também tentou conseguir o boletim acessando a internet, do próprio celular, mas é preciso aguardar a liberação do documento pela Secretaria de Defesa Social (SDS).
Ainda segundo o edital, em casos como este, a estudante deveria ser submetida à identificação especial, que compreende a coleta de dados e da assinatura do participante em formulário próprio. Sabendo disso, ela tentou conversar com a equipe de fiscais e realizar o procedimento antes de ir às delegacias, mas os fiscais se recusaram. “A minha raiva é que eles podiam fazer o teste de identificação comigo. Perdi um ano da minha vida. Já chorei tanto. Meu pai está arrasado”, disse.
A jovem ainda não decidiu se vai entrar com uma ação contra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Informações do NE 10
