Verbas para o exercício parlamentar dos três senadores pernambucanos chegaram a R$ 466,6 mil no primeiro semestre, sem a remuneração. Cifras estão na web
O senador Humberto Costa apresentou
uma série de notas de restaurantes em dias sem expediente no Senado
O custo para
o exercício do mandato dos três senadores de Pernambuco – Humberto Costa (PT),
Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Armando Monteiro Neto (PTB) – no primeiro semestre
de 2013 foi de R$ 466.687,06, sem a remuneração, de acordo com o Portal da
Transparência do Senado. Os gastos vão desde pagamentos com materiais de
divulgação a consumo em casa noturna. O senador com maior despesa no período
foi Humberto, com R$ 193.139,73. Em seguida aparece Jarbas, com R$ 163.422,17,
e, por último, Armando, com R$ 110.125,16.
No primeiro
semestre do ano, Humberto protocolou 551 recibos de pagamentos a título de
gastos para atividade parlamentar. Um deles é o pagamento de R$ 72,57 à House
Yellow Casa Noturna Bar e Restaurante LDTA, no dia 5 de abril. Além disso, o
senador apresentou uma série de notas de restaurantes em dias sem expediente no
Senado, como exemplo ao Eki, no dia 2 de março, no valor de R$ 152,70, e ao
Anjos e Souto LTDA, no dia 18 de maio, ao custo de R$ 301,84. Ambas as despesas
ocorreram aos sábados.
Na prestação
de contas do senador Jarbas Vasconcelos constam 190 recibos. Em sua maioria, os
débitos referem-se a gastos com o escritório político do peemedebista, o
Debate, no bairro da Ilha do Leite, no Recife. Já o senador Armando Monteiro
Neto foi o único dos três pernambucanos que utilizou pouco mais da metade do
teto previsto para o semestre, que é de até R$ 217.599,60. Na lista de
despesas, além de altas passagens aéreas – algumas onde o trecho custou mais de
R$ 2 mil –, o petebista destinou R$ 3.360 para divulgação de sua atuação
parlamentar.
Ato nº 9, de
2011, da mesa diretora do Senado institui uma cota de gastos aos parlamentares.
O dispositivo nº 1 da Casa regulamenta que cada senador tem direito a R$ 15 mil
de verbas, mais o valor correspondente de cinco passagens aéreas, ida e volta
do Estado a Brasília. Para Pernambuco, cada parlamentar tem direito a um teto
mensal de R$ 36.266,60 para despesas com o exercício do mandato, que pode ser
usado com aluguel de imóvel para escritório político, despesas postais, locação
de transportes, combustíveis, contratação de consultorias, entre outras. A
prestação de contas é feita mediante apresentação de comprovantes, sejam eles
notas ou cupons fiscais. Caso haja saldo, a quantia pode ser executada pelo
gabinete no mês seguinte.
Informações do Blog da
Folha