Após realização de assembleia na noite de ontem (8), médicos pernambucanos insatisfeitos com o pacote de medidas divulgadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) e que integram o programa Mais Médicos decidiram decretar estado de greve.
Entre as principais reclamações da classe está a decisão de contratar médicos estrangeiros e o aumento da graduação de seis para oito anos. A categoria reivindica ainda a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde e a realização de concurso público.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge Lôbo, o interesse do Governo Federal com o anúncio de medidas é inteiramente eleitoreiro. Apesar de ter declarado estado de greve, o Simepe informou que a categoria não cruzará os braços até a próxima segunda-feira (15), quando os profissionais irão se reunir novamente para decidir sobre os rumos da mobilização.
Para os próximos dias está prevista uma campanha com o intuito de informar a sociedade sobre os riscos da atual política do governo com relação à saúde, especialmente sobre a vinda de médicos estrangeiros, que, segundo o sindicato, não passarão por uma avaliação rigorosa antes de prestarem serviço no país.
Informações do blog do Magno Martins
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