A palestra do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), na 17º Conferência Nacional dos Legisladores, nesta quinta-feira (22) foi uma espécie de vitrine para o governador Eduardo Campos (PSB). O prefeito apresentou o planejamento de sua gestão para os próximos 24 anos e gastou bastante tempo destacando ações do governo estadual. Na plateia, estavam presentes deputados estaduais de todo o país.
Eduardo Campos proferiu uma palestra depois do aliado, no início da tarde. E, ontem (22), o governador participou da abertura da conferência, quando centrou o discurso no processo democráticod o país e na necessidade de revisão do pacto federativo.
Geraldo Julio frisou as parcerias firmadas entre a Prefeitura do Recife e o governo do estado. Teceu, por exemplo, elogios aos resultados obtidos pelo
Pacto pela Vida, programa voltado à segurança pública. “Pernambuco já ocupou o primeiro lugar no ranking de violência entre os estados brasileiros. O Recife também, entre as capitais. Seis anos após a instalação do programa, conseguimos reduzir a violência da capital em 52% e a de Pernambuco em 40%”, afirmou.
De acordo com o prefeito, o sinal mais evidente dessa evolução é visível no comportamento dos recifenses, que “querem passar mais tempo nas ruas, querem pedalar, ter momentos de lazer nas praças”.
Sobre o Recife, Geraldo Julio afirmou que o planejamento está pautado em quatro eixos: o urbano-metropolitano, o crescimento econômico, a inclusão digital e a sustentabilidade. Segundo ele, o objetivo é preparar a cidade para 2037, quando o Recife será a primeira capital do país a completar 500 anos.
Antes de falar sobre o futuro, o prefeito fez um diagnóstico do atual momento da cidade. “Ainda sofremos as consequências do marasmo econômico que o Nordeste viveu no passado. O histórico de desenvolvimento do Recife foi marcado por um acelerado adensamento populacional, especialmente no entorno da cidade, que ocorreu sem uma infraestrutura adequada para a quantidade de gente que passou a morar aqui. Episódio que se repetiu em várias metrópoles brasileiras”, disse