A Câmara Municipal de Timbaúba recebeu nesta quinta-feira (14), a presença do representante do Ministério Público em nossa cidade, o Dr. João Elias que falou de muitos assuntos de interesse da população. Começou falando sobre a Guarda Municipal que seria implantada no ano passado, estava pronta para entrar em atividade, muito bem planejada, pois seria uma guarda motorizada com motos e carros a disposição para seu deslocamento pela cidade e na zona rural. Perguntou aos vereadores, já que tem uma estrutura montada e um concurso público realizado em abril do ano passado, porque não contratar os aprovados e montar finalmente nossa Guarda Municipal?
Lembrou Dr. João Elias que a violência aumenta em nossa cidade, outras modalidades de violência estão aparecendo, a exemplo da depredação do patrimônio público é quase uma constante, escolas estão sendo arrombadas e saqueadas, nem as nossas praças estão sendo poupadas.
Lembrou Dr. João Elias que a violência aumenta em nossa cidade, outras modalidades de violência estão aparecendo, a exemplo da depredação do patrimônio público é quase uma constante, escolas estão sendo arrombadas e saqueadas, nem as nossas praças estão sendo poupadas.
Sobre a falta de água em Timbaúba, continuou dizendo que a Compesa descumpre uma Sentença Judicial, que obriga a empresa estatal a não deixar o precioso líquido faltar nas residências dos timbaubenses, sob pena de multa. Caso não chegue água nas torneiras, a Compesa teria a obrigação de contratar carros pipas para o abastecimento.
O Promotor de Justiça do nosso município falou também da crise econômica que atinge as cidades brasileiras, do desemprego em nossa cidade, o fechamento e demissões na Usina Cruangi, a crise financeira do Fubá Maracanã, encerramento de contratos na Prefeitura de Timbaúba para se adaptar a Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo ele todos esses eventos contribuíram para o aumento da violência no município.
Mas o assunto principal que fez o Doutor João Elias ocupar a tribuna do Legislativo de Timbaúba foi o péssimo atendimento nas agências bancárias de nossa cidade principalmente a Caixa Econômica Federal, onde as pessoas chegam a passar horas na fila a espera do seu atendimento. Pediu algumas providências aos vereadores no sentido de orientar a população a exigir o cumprimento de uma Lei Municipal de autoria do vereador Guel, que obriga as agências bancárias do nosso município a ter um atendimento que dure no máximo 15 minutos nos dias normais, e 30 minutos nos finais de semana e vésperas de feriados.
Alguns vereadores pediram a palavra ao promotor a exemplo de Guel, líder do executivo que falou já ter procurado a gerência da CEF, e pediu providências administrativas para correção das falhas na agência de Timbaúba, Ulisses sugeriu uma CPI, ou uma Audiência Pública, onde os vereadores possam investigar o que está acontecendo com os bancos de nossa cidade, E Severino Gomes (Tiba), pediu a Mesa Diretora que adquira cópias do contrato da prefeitura com a Caixa Econômica, já que recentemente o banco federal adquiriu a responsabilidade pelo pagamento do funcionalismo público municipal.
Também usou a tribuna o vereador Jacinto Ferreira Lima Neto, e falou do seu descontentamento, pois na noite da terça-feira (12) teve sua fala interrompida quando a presidente
interina encerrou a reunião sem que ele concluísse sua explanação.
Estiveram
presentes nesta reunião doze dos treze parlamentares que compõe a Casa Dr.
Manoel Borba, exceto o Presidente João Coutinho que está afastado por licença médica. Mais uma vez neste mês a mesa foi presidida interinamente pela vereadora Ivaneide Ferreira. Tendo como 1º secretário o vereador Jurandir do Calçamento, e 2º secretário o vereador Josinaldo Barbosa.
Fotos: João Hélio (Timbaúba em Números)