Mais três municípios da Zona da Mata solicitaram estado de emergência em decorrência da maior estiagem dos últimos 30 anos do estado. As novas cidades em emergência são Itambé, Nazaré da Mata e Vicência. A informação é da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP). Segundo a entidade dos produtores, o pleito dos prefeitos tem como objetivo minimizar os problemas dos produtores rurais diante da seca.
De acordo com o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, o decreto de emergência possibilita a aquisição de benefícios federais. Dentre as medidas governamentais, os fornecedores de cana poderão prorrogar os débitos com os bancos, com taxas de juros diferenciadas. “Esta ação vai contribuir para manter a propriedade rural produtiva e cumprindo sua função social”, diz o dirigente.
O Banco do Nordeste dispõe de R$ 1 bilhão para empreendimentos de municípios com decreto de situação de emergência reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O limite de crédito varia de R$ 2,5 mil a R$ 100 mil, com juros de 1% a.a para os agricultores familiares, com bônus de 40% sobre a parcela paga em dia, e de 3,5% a.a para os demais produtores, sem bônus.
“A estiagem prolongada deste ano, reduziu 30% da produtividade dos canaviais do estado. O segmento amarga perde de R$ 700 milhões em função da seca”, diz Andrade Lima. A situação tem impacto direto na redução da geração de empregos e impostos. A seca também resulta na frustração de receita dos produtores rurais, dificultando que estes possam honrar com compromissos, principalmente junto às instituições financeiras, referente aos empréstimos rurais.
Diante do cenário, o dirigente da AFCP espera que outros prefeitos da Zona da Mata também decretem Emergência, com o reconhecimento da Secretaria Nacional de Defesa Civil, para que os produtores rurais possam se enquadrar nas ações governamentais. “O prefeito da cidade de Macaparana também solicitará a situação emergencial”, disse Lima.
“A estiagem prolongada deste ano, reduziu 30% da produtividade dos canaviais do estado. O segmento amarga perde de R$ 700 milhões em função da seca”, diz Andrade Lima. A situação tem impacto direto na redução da geração de empregos e impostos. A seca também resulta na frustração de receita dos produtores rurais, dificultando que estes possam honrar com compromissos, principalmente junto às instituições financeiras, referente aos empréstimos rurais.
Diante do cenário, o dirigente da AFCP espera que outros prefeitos da Zona da Mata também decretem Emergência, com o reconhecimento da Secretaria Nacional de Defesa Civil, para que os produtores rurais possam se enquadrar nas ações governamentais. “O prefeito da cidade de Macaparana também solicitará a situação emergencial”, disse Lima.