O Náutico não consegue vencer o Sport na Ilha, e o tabu é mantido, desde 2004 que o Leão da Ilha não perde para o seu rival jogando nos seus domínios. Mas em compensação a situação do Timbu dentro da competição é bem mais confortável do que o time rubro negro. É o 11º com 24 pontos e tem tudo para vencer na próxima rodada já que enfrenta o lanterna Figueirense, nos Aflitos, próxima quarta, as 20h30.
Já a situação do Sport é complicada, é o penúltimo colocado com apenas 15 pontos. Enfrenta em Volta Redonda, o Flamengo, quinta, as 21h, para tentar a reabilitação e fugir da zona de rebaixamento. Os números da equipe no campeonato impressionam, não vence a dez partidas, a última vitória foi no dia 15 de julho, na Ilha, por 2x1, contra a Portuguesa. E não marca um gol a sete jogos, ou seja, 736 minutos, o último foi no dia 25 de julho, no empate contra a Ponte Preta, por 1x1, no Moises Lucarelli.
O empate por 0x0, foi bom para o time alvirrubro que foi pressionado o jogo inteiro, Gideão foi o grande destaque fazendo defesas milagrosas, hoje ele teve o dia de ''Magrão'', em plena casa do ídolo rubro negro.
No primeiro tempo, o Sport teve o domínio total do jogo, chegando bastante ao gol de Gideão, a surpresa no ataque, Gilsinho, não exerceu bem a sua função e não chegava com objetividade, errou muitos passes e parou na defesa adversária.
O volante Martinez, do Náutico, um dos destaques no campeonato não fez uma boa partida. Ele não criou jogadas de ataque e também foi limitado na marcação. Por outro lado, o volante rubro negro Rithelly foi quem criou as melhores jogadas de ataque no primeiro tempo, teve duas boas chances de marcar.
A grande jogada da primeira etapa, Gideão teve que fazer duas grandes defesas. A primeira tentativa foi de Rithelly que escorou um cruzamento, depois pegou um chute no rebote a queima roupa de Felipe Menezes, isso aos 24 minutos.
Com um time bem motivado, o Sport foi pra cima de novo e aos 34 minutos colocou uma bola na trave com Rithelly, depois desse lance os aplausos da torcida vieram em forma de reconhecimento pelo esforço.
No lado do Náutico, praticamente uma chance de gol em todo o primeiro tempo, e foi com Kieza em um erro do zagueiro Diego Ivo, mas Magrão defendeu com tranqüilidade. Os alvirrubros ainda foram para o intervalo reclamando bastante da arbitragem de Sandro Meira Ricci.
No segundo tempo, a pressão dos donos da casa ainda foi bem maior, mas não conseguiram chegar com muita objetividade, o lance mais perigoso foi uma bola no travessão em uma cabeçada de Gilberto, que entrou Gilsinho, na tentativa de dar mais mobilidade ao ataque.
O público na Ilha do retiro foi de 19.063.