O grupo viaja no próximo dia 4 para representar o estado na competição, que será realizada na cidade de Mannheim, entre os dias 7 e 9 de junho. Além da equipe pernambucana, apenas uma outra do Brasil estará na competição. O time é de São Paulo.
Gabriel pretende cursar engenharia elétrica e considera a robótica fundamental na sua formação: "Sou uma pessoa mais curiosa e concentrada agora" |
Sob o tema food factor ("fator comida"), os estudantes vão competir com 70 times de outros 35 países e apresentar três modelos. O robô Gôndola Ativa faz a limpeza das embalagens dos alimentos por meio de uma varredura. Ele funciona com princípio ativo da radiação UV, removendo bactérias e sujeiras das embalagens.O Bina, que concorre na categoria Lego, foi projetado para cumprir as missões num tabuleiro com obstáculos.Já o UVerizador foi criado para obter uma melhor conservação e purificação do leite.
Maria Letícia ressalta que a robótica lhe ensinou a trabalhar em equipe: "Meus pais estão muito orgulhosos" |
A turma, formada por estudantes da 8ª série e do 1º ano do ensino médio já está com as malas prontas. “Os estudantes fazem pesquisas científicas de nível superior, lidam com conceitos de engenharia avançada e elaboram trabalhos em inglês em campeonatos internacionais. Nós damos a orientação e eles desenvolvem sozinhos. Com isso, já se preparam para a vida profissional”, destaca a coordenadora pedagógica do colégio, Terezinha Cysneiros.
Compõem a Apoiobot os estudantes Beatriz Maia, Caio Montarroyos, Fernando Remígio, Gabriel Loureiro, Karen Gusmão, Letícia Maciel, Maria Letícia Bandeira, Pedro Montenegro, Pedro Jorge e Rodrigo Falcão. A equipe é coordenada por Terezinha Cysneiros e tem como mentora a professora Vancleide Jordão, além do técnico Artur Sampaio, ex-aluno do Apoio.
"Apesar de termos perdido os fins de semana, o resultado mostra que todo o esforço valeu a pena", considera Letícia |
O campeonato - O First Lego League (FLL) Open European Championship é um programa internacional sem fins lucrativos cujo objetivo é estimular o interesse pela ciência e pela tecnologia entre os jovens, utilizando contextos do mundo real.
A cada ano é trabalhado um tema diferente, relacionado às ciências e à comunidade global. Os critérios de pontuação consistem em cumprir várias missões, propor soluções e apresentar seus robôs para os juízes. Eles avaliam a qualidade de pesquisa, a técnica de construção, o nível da compreensão científica, a qualidade da apresentação e o trabalho em equipe.
Diario de Pernambuco