A Polícia Federal (PF) em Pernambuco, a Receita Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta sexta-feira (20), uma operação para desarticular uma quadrilha formada por engenheiros e funcionários públicos envolvidos em fraudes relacionadas a obras públicas no estado.
A Operação Resgate, como foi denominada, cumpre 25 mandados de busca e apreensão, 14 conduções coercitivas, além de comunicar ordens judiciais de afastamento de função pública e atividades econômicas e bloqueio de contas bancárias em seis municípios: Recife; Macaparana e Paudalho, na Mata Norte; Caruaru, no Agreste; Arcoverde, no Sertão; e São Benedito do Sul, na Mata Sul.
De acordo com informações da PF, o grupo estava sendo investigado há cerca três anos. Era comum os profissionais atuarem, ao mesmo tempo, em empresas de engenharia ou construção civil e órgãos públicos. As obras fraudadas eram de pequeno e médio porte, em municípios do interior, e estariam relacionadas a órgãos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica Federal.
Ainda segundo a PF, a quadrilha atuava desde a captação de recursos, na elaboração dos projetos, até fraudes no processo de licitação. Havia ainda irregularidades como o superfaturamento nos preços de materiais empregados e sobreposição de obras. As construções realizadas pelo grupo seriam fiscalizadas por membros da própria quadrilha, que as consideravam regulares. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 20 milhões.
Cerca de 150 policiais participam da operação desta quinta. A PF informou que os integrantes da quadrilha serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação, peculato - que é quando funcionários públicos se utilizam de sua função para benefício próprio ou alheio - falsificação de documento público e formação de quadrilha.
De acordo com informações da PF, o grupo estava sendo investigado há cerca três anos. Era comum os profissionais atuarem, ao mesmo tempo, em empresas de engenharia ou construção civil e órgãos públicos. As obras fraudadas eram de pequeno e médio porte, em municípios do interior, e estariam relacionadas a órgãos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica Federal.
Ainda segundo a PF, a quadrilha atuava desde a captação de recursos, na elaboração dos projetos, até fraudes no processo de licitação. Havia ainda irregularidades como o superfaturamento nos preços de materiais empregados e sobreposição de obras. As construções realizadas pelo grupo seriam fiscalizadas por membros da própria quadrilha, que as consideravam regulares. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 20 milhões.
Cerca de 150 policiais participam da operação desta quinta. A PF informou que os integrantes da quadrilha serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação, peculato - que é quando funcionários públicos se utilizam de sua função para benefício próprio ou alheio - falsificação de documento público e formação de quadrilha.