domingo, 8 de dezembro de 2013

PDT gaúcho rompe aliança com PT basiado na sinalização que o diretório nacional tem em formalizar apoio ao PSB de Eduardo Campos em 2014


O PDT do Rio Grande do Sul rompeu, neste sábado (7), a aliança que mantinha desde 2010 com o governo de Tarso Genro (PT). Por 475 a 313, os pedetistas aprovaram a candidatura própria e lançaram o nome do deputado federal Vieira da Cunha na disputa pelo Palácio Piratini no próximo ano.
Com a decisão, a formação de um palanque forte para a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado fica prejudicada.
Isso deve acontecer porque o diretório gaúcho deve passar a defender uma aliança no plano nacional em torno da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Além disso, os pedetistas anunciaram ainda que vão colocar à disposição de Genro as três secretarias de Estado que são ocupadas pelo partido – Saúde, Esporte e Gabinete dos Prefeitos – e os mais de 200 cargos comissionados. Também ficou decidido que os sete deputados estaduais, que normalmente votam com o governo, devem adotar uma postura independente a partir de agora. Com isso, Genro perde a maioria na Assembleia Legislativa.
A decisão foi tomada durante a pré-convenção do PDT gaúcho. No encontro, o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Júnior, foi reeleito para mais dois anos de mandato à frente da sigla. Ele disse que o governo será comunicado “imediatamente” sobre a decisão do partido de romper a aliança.
“Fizemos nossa declaração de independência. Não podíamos continuar sendo rabo de pandorga (pipa) do PT”, afirmou o deputado federal Vieira da Cunha.
A convenção oficial do PDT no Rio Grande do Sul foi marcada para 21 de junho, em São Borja.
As informações são de O Globo.