segunda-feira, 15 de julho de 2013

Festival Inverno (FIG) 2013 deve aquecer economia de Garanhuns


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco, a Fecomércio-PE, realizou no último mês uma pesquisa junto a 351 estabelecimentos da cidade de Garanhuns, no Agreste pernambucano. A ideia foi conhecer os anseios dos setores de comércio e serviços em relação ao Festival de Inverno, que começa na próxima quinta-feira (18).
De acordo com os dados coletados, cerca 42,4% dos empresários entrevistados esperam ter um faturamento maior este ano, em relação ao passado. Outros 43,8% consideram que as vendas ocorrerão no mesmo patamar de 2012. Vale ressaltar que a expectativa do ramo dos serviços é bem mais otimista do que a do comércio, com 73,3% do primeiro esperando obter faturamento maior, contra 37,8% no comércio.
O faturamento durante o FIG representa 14,4% do faturamento anual das empresas consultadas. Quando se observa separadamente o comércio e os serviços, esse percentual reflete o fato de que a importância do festival é relativamente menor para os estabelecimentos comerciais, contribuindo para 11,9% do faturamento do ano. Na verdade, as características do evento favorecem muito mais os serviços, cujo faturamento no período representa 31,2% do faturamento anual.
O peso relativamente menor do FIG no comércio local fica evidente quando se observa que 91,7% dos estabelecimentos comerciais declaram ter no máximo 25% do seu faturamento oriundo do evento, enquanto somente 0,3% das empresas pesquisadas obtêm mais de 76% nessa ocasião.
Já no ramo de serviços, onde predominam atividades ligadas a hospedagens e alimentação, ocorre mudança considerável nessas proporções. Pouco mais da metade dos entrevistados (53,5%) têm até 25% do seu faturamento obtido durante o festival, enquanto 16,3% das empresas pesquisadas – a maioria destas no ramo da hotelaria – declararam que mais de 76% das suas vendas se originam nesse evento. 
As informações coletadas registram, além disso, que 26,8% do faturamento realizado durante o FIG se deve ao consumo de turistas. Também nesse aspecto é possível identificar uma importante diferença entre o comércio e os serviços no perfil do consumidor atendido durante o festival: de fato, no comércio os turistas são responsáveis por aproximadamente 20,8% do faturamento, enquanto para os serviços esse percentual sobe a 67,3%.
Esse diferencial é explicado quando se observa, em maiores detalhes, as informações do comércio e dos serviços separadamente. Em relação ao consumo dos turistas durante o FIG, 72,2% dos estabelecimentos do comércio indicam que essa classe de consumidores participa com até 25% da receita obtida durante o festival, ao passo que, para 20,2% dos estabelecimentos comerciais, essa participação se encontra na faixa de 25% a 50% do faturamento alcançado no evento. Por outro lado, apenas 2,6% das empresas pesquisadas declaram faturar mais de 75% com turistas durante o FIG.
Já em relação aos serviços, 35,6% dos estabelecimentos indicam que os turistas respondem por mais de 76% do faturamento durante o festival, ao passo que apenas 6,7% das empresas apontam que essa classe de consumidores se responsabiliza por no máximo ¼ dos ganhos. Um indicador nesse sentido é o nível de ocupação esperado pelos estabelecimentos hoteleiros, onde 72,2% dessas unidades projetam ocupar mais de 76% das habitações disponíveis.
Com informações da assessoria