Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência concentra denúncias de violação dos direitos humanos
Ana Maria, 89 anos, foi atendida pelo serviço |
A dona de casa Ana Maria Gomes, 89 anos, poderia não estar viva, atualmente. Casada há 65 anos, ela estava vivendo, nos últimos tempos, emcárcere privado sob os domínios do próprio marido, ummilitar aposentado de 92 anos. A rotina de maus-tratos e agressões terminou após a intervenção do Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência (NAV), um serviço da Gerência de Direitos Humanos, realizado pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.
“Ela vivia numa cadeira de rodas e estava muito debilitada. Tentei de todas as formas reverter a situação, mas não consegui porque meu avô é um homem muito ‘cabeça-dura’ e se eu fosse agredi-lo perderia meus direitos”, confessou o motorista e neto do casal, Lúcio Gomes, 32. Atualmente, a senhora vive na casa do familiar, cercada de carinho e cuidado.
“Ela vivia numa cadeira de rodas e estava muito debilitada. Tentei de todas as formas reverter a situação, mas não consegui porque meu avô é um homem muito ‘cabeça-dura’ e se eu fosse agredi-lo perderia meus direitos”, confessou o motorista e neto do casal, Lúcio Gomes, 32. Atualmente, a senhora vive na casa do familiar, cercada de carinho e cuidado.
Desde abril deste ano que o NAV passou a concentrar as denúncias de violação dos direitos humanos das pessoas residentes naquela cidade. “Funcionamos como uma porta de entrada as denúncias e daqui encaminhamos para os órgãos responsáveis”, explicou a gerente de Direitos Humanos, Karina Antunes.
Uma média de 79% a 85%da demanda diz respeito aos idosos. “Isso se explica porque já existe uma rede mais estruturada no atendimento a casos de violência contra crianças e adolescentes e às mulheres”, pontuou a pedagoga e coordenadora do Núcleo, Lúcia dos Prazeres.
Após o registro da denúncia a equipe do NAV, formada por pedagoga, assistente social e advogada, fazem a visita domiciliar. Em seguida, analisam o caso, informamao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e encaminhampara a rede de apoio e serviços da prefeitura. “Fazemos seis visitas, aproximadamente, por dia. E, mesmo depois que a denúncia segue para o órgão competente, continuamos monitorando e acompanhando sistematicamente”, afirmou Lúcia.
De acordo com o secretário executivo de Direitos Humanos, Política sobre Drogas e Juventude da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Marcelo Gadelha, o serviço do NAV deve ser transformado em uma lei municipal ou num decreto municipal até o final do ano. “Sabemos da necessidade e importância destas ações. Por isso, estamos convencidos de que elas não devem ficar restritas ao tempo de uma gestão”, adiantou. Um psicólogo será contratado para fazer parte exclusivamente do NAV.
Informações da Folha de Pernambuco
Uma média de 79% a 85%da demanda diz respeito aos idosos. “Isso se explica porque já existe uma rede mais estruturada no atendimento a casos de violência contra crianças e adolescentes e às mulheres”, pontuou a pedagoga e coordenadora do Núcleo, Lúcia dos Prazeres.
Após o registro da denúncia a equipe do NAV, formada por pedagoga, assistente social e advogada, fazem a visita domiciliar. Em seguida, analisam o caso, informamao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e encaminhampara a rede de apoio e serviços da prefeitura. “Fazemos seis visitas, aproximadamente, por dia. E, mesmo depois que a denúncia segue para o órgão competente, continuamos monitorando e acompanhando sistematicamente”, afirmou Lúcia.
De acordo com o secretário executivo de Direitos Humanos, Política sobre Drogas e Juventude da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Marcelo Gadelha, o serviço do NAV deve ser transformado em uma lei municipal ou num decreto municipal até o final do ano. “Sabemos da necessidade e importância destas ações. Por isso, estamos convencidos de que elas não devem ficar restritas ao tempo de uma gestão”, adiantou. Um psicólogo será contratado para fazer parte exclusivamente do NAV.
Informações da Folha de Pernambuco