Levantamento feito pela revista nos diretórios estaduais e executiva nacional do PSB mostra que socialistas apoiam a candidatura do governador ao Planalto 

levantamento que coloca ainda mais molho na quase provável candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República em 2014. Segundo levantamento feito pelo periódico semanal, entre os diretórios estaduais do partido e a executiva nacional, o governador já teria conquistado o apoio da maioria do PSB.
A enquete mostra, ainda, que os militantes e a direção do partido querem mesmo que Campos seja o candidato do partido à sucessão de Dilma Rousseff. “Não temos nada contra o governo Dilma. Aliás, votamos com ela em 95% dos casos, mas chegou a nossa hora de tentar fazer mais e melhor”, defende o deputado Márcio França, presidente do PSB em São Paulo, afirmando que o momento é agora. “Não tem mais volta, ele será candidato.”
Dos 35 representantes da executiva nacional do partido, 22 são a favor da candidatura própria (veja quadro abaixo). Entre os diretórios estaduais, a vitória a favor da candidatura de Campos ao Planalto em 2014 é ainda mais avassaladora – 85% dos dirigentes são favoráveis ao voo solo.


A reportagem também cita o recente Encontro de Vereadores da legenda, ocorrido na última segunda-feira (27), em um hotel da Zona Sul do Recife. O que era para ser uma troca de experiências entre o trabalho legislativo, terminou se transformando em palanque para Eduardo Campos.
Ovacionado por cerca de 300 militantes, o governador foi recebido com gritos de “Brasil para a frente, Eduardo presidente”. Apesar de não querer falar em eleição este ano, o governador abriu um largo sorriso, diz um dos trechos da reportagem. No mesmo evento, os presentes também distribuíram adesivos com esse slogan.
Além da contabilidade, a matéria também aborda um provável entendimento entre Eduardo Campos e o ex-ministro Ciro Gomes, que na última terça-feira jantaram juntos e na ocasião teriam aparados todas as arestas. “Se meu partido tiver candidato, depois que fizer minhas ponderações, vou acompanhar o partido”, disse o cearense Ciro Gomes, que ainda aponta como “incoerência” dos socialistas disputar o Planalto na condição de sigla aliada ao governo.