sexta-feira, 3 de maio de 2013

Duas barragens começam a ser construídas na Mata Sul pernambucana

Recursos de R$ 1 bilhão foram pactuados entre o Governo do Estado e a União

Campos visitou as obras nesta quinta-feira



O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), decretou, nesta quinta-feira (2), o início das obras de duas das cinco barragens projetadas depois das enchentes de 2010 na Mata Sul pernambucana e cujo objetivo é resolver de vez o problema na região. A Barragem de Barra de Guabiraba e a de Igarapeba ainda não tinham Ordens de Serviço para a construção. Serro Azul, Gatos e Panelas completam o conjunto de barragens, num investimento total de R$ 1 bilhão. Os recursos foram pactuados entre o Governo do Estado e a União.
“Na Região Metropolitana foram necessários 30 anos para que fossem construídas as quatro barragens do Rio Capibaribe, programadas depois das grandes enchentes dos anos 70. Aqui, faremos em quatro anos as cinco barragens”, destacou Campos, durante seus discursos, nas quadras poliesportivas de Barra de Guabiraba e do distrito de Igarapeba, município São Benedito do Sul.
Antes dos eventos, o governador sobrevoou a área de 132 hectares onde será construída a barragem de Barra de Guabiraba. Com capacidade de acumulação de 68 mil metros cúbicos, a Barragem de Barra de Guabiraba será responsável em conter a água do rio Sirinhaém. O investimento na obra será de R$ 56 milhões e o prazo para execução é de 15 meses. “Na cheia de 2010, choveu o equivalente a 200 milhões de metros cúbicos. Sozinha a Barragem de Serro Azul tem capacidade de segurar 30 milhões de metros cúbicos. Ou seja, uma vez e meia a quantidade de água que caiu naquela trágica ocasião”, exemplificou o secretário de Recursos Hídricos e Energéticos, Almir Cirilo.
Já a Barragem de Igarapeba fica localizada no vale do rio Pirangi e vai ocupar uma área de 278 hectares (área da bacia hidráulica). A obra receberá investimento de R$ 126 milhões e também será realizada num prazo de 15 meses. Sua capacidade de armazenamento de água é de 68 milhões de metros cúbicos. 

Da Folha PE