terça-feira, 9 de abril de 2013

Câmara Municipal de Goiana instaura hoje Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar esquema irregular


Os empreendimentos que planejam se instalar no parque industrial em Goiana, e que são de extrema relevância para desenvolver a cidade e a região em sintonia com a instalação da Fiat e Hemobrás, podem demorar e muito a sair do papel. O problema é que os empresários foram lesados ao comprar terrenos que não estavam à venda, visto que são de posse do Estado, e ainda tiveram que pagar um valor bem superior em relação ao que vale a área.
Um dos casos é o da empresa hoteleira da Bahia Aguilar Lima LTDA, que investiu R$ 600 mil em 3,1 hectares, às margens da PE-75, e está impossibilitada de tocar o projeto de 14 andares e 500 leitos porque descobriu que o terreno é do Estado e não particular.
Algum intermediário do negócio pegou os R$ 600 mil, pagou R$ 300 mil pelo terreno e o restante do dinheiro sumiu, segundo informou com exclusividade o vereador Beto Gadelha, que presidirá a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a ser instaurada hoje na Câmara Municipal. Outros dois terrenos de propriedade de dois empresários, que são irmãos, foram vendidos à empresa Cerâmica Siriji e a Fábrica de Polpa Frutimar.
Os irmãos possuem a escritura das terras, mas foram surpreendidos com a venda dos imóveis. O pior é que os compradores também registraram tudo em cartório. É muita confusão para uma só CPI.

Informações do Blog da Folha PE
Foto: Internet