Foi o que apurou o estudante de jornalismo, estatístico e comentarista de futebol Renato Melo, em seu blog http://www.renatomelo.com.br/2012/08/desempenho-de-bage-no-comando-do.html
O Timbaúba ainda não conseguiu se encontrar nesta Série A2 e vem fazendo uma campanha mediana, está atualmente na modesta oitava posição com apenas 20 pontos. Distante do batalhão da frente, equipes que brigam por vaga no G4, a exemplo de Pesqueira, Chã Grande, Cabense, Olinda, Carpina e Afogadense .Durante essa competição várias atitudes foram tomadas pela direção em busca de um crescimento, aconteceram dispensa de jogadores, contratações e até a chegada de um novo técnico. Nada disso ainda surtiu efeito e a equipe continua sofrendo na competição.
Os números comprovam que desde da chegada de Bagé, os timbaubenses só caíram de produção, diferentemente de que pensavam diretores e torcida, quando esse novo treinador foi anunciado as esperanças pelo acesso se renovaram.
Na primeira impressão tudo bem, apesar de não ter jogado bem naquela ocasião conseguiu vencer o Atlético Pernambucano por 3x2, na estréia do atual comandante, essa vitória foi no dia 01/08, na 11ª rodada, mas depois disso a equipe veio a desandar e não conseguiu mais nenhuma vitória.
Primeiramente analisando os números de Caé Cunha, que deixou o time na 7ª colocação com 14 pontos, a apenas quatro pontos do G4, isso foi na 10ª rodada. Foram nove jogos, com quatro vitórias, dois empates e três derrotas, e o treinador anterior saiu com um aproveitamento de 52%.
Já com Bagé a equipe caiu uma posição em comparação quando foi deixada por Caé, hoje se encontra em oitavo, e a nove pontos do G4, bem diferente de quando Caé saiu(estava a quatros pontos). Em seis jogos com o comando de Bagé, apenas uma vitória, três empates e duas derrotas. Aproveitamento muito abaixo do seu antecessor, apenas 33%. Caé deixou com 52%.
Os jogadores ainda não estão entrosados, porque em pleno decorrer de competição, Bagé vem colocando em campo praticamente outro time, dos onze titulares que entraram em campo no empate contra o Ipojuca, apenas cinco estão desde o início da competição. A mudança de comando parece ter afetado também a defesa e o ataque, em seis jogos desde a saída de Caé, a turma da frente só marcou seis gols, média de um por jogo. Enquanto a defesa sofreu sete gols.
Campanha de Caé Cunha
CENTRO LIMOEIRENSE 1 x 3 TIMBAÚBA
TIMBAÚBA 1 x 1 AFOGADENSE
JAGUAR 0 x 1 TIMBAÚBA
TIMBAÚBA 5 x 0 SETE DE SETEMBRO
CHÃ GRANDE 4 x 0 TIMBAÚBA
IBIS 1 x 2 TIMBAÚBA
TIMBAÚBA 1 x 1 CABENSE
PESQUEIRA 2 x 1 TIMBAÚBA
TIMBAÚBA 0 x 1 OLINDA
Campanha com Bagé
ATLÉTICO PERNAMBUCANO 2 x 3 TIMBAÚBA
TIMBAÚBA 1 x 1 FERROVIÁRIO DO CABO
VITÓRIA 1 x 0 TIMBAÚBA
TIMBAÚBA 0 x 0 CARPINA
TIMBAÚBA 1 x 2 IPOJUCA
IPOJUCA 1x1 TIMBAÚBA
