Cerca de mil pessoas serão contratadas para trabalhar nas obras da fábrica da Fiat, em Goiana, que estão entrando numa segunda etapa com a implantação das utilidades (as instalações de energia, gás, água e esgoto). Nessa fase, também ocorrerá o início da construção dos 14 galpões onde serão instalados os fornecedores da montadora, vizinhos à unidade fabril. As contratações desse grupo começarão este mês, sendo finalizadas até julho de 2014. Atualmente, quase 3 mil pessoas trabalham no empreendimento.
Para a contratação, será usado o cadastro realizado pela Secretaria estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), aproveitando os candidatos que estão terminando os cursos técnicos oferecidos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Por exemplo, serão aproveitados os alunos dos cursos técnicos de automação industrial – turma formada por 18 alunos que concluem a capacitação este mês –, mais os 15 de eletrotécnica que se formam em dezembro e os 13 de eletrotécnica, que terminam o treinamento em janeiro de 2014. “Estes candidatos serão contratados inicialmente como estagiários. Eles fizeram o curso técnico de um ano e meio e agora vão fazer um estágio de 400 horas, o que corresponde a cerca de seis meses”, conta a analista de Educação Profissional do Senai, Hayalla Teixeira.
Oficialmente, a Fiat não se pronunciou sobre o assunto nem detalhou o quadro da contratação. A empresa é privada e não tem obrigação de divulgar os dados publicamente. A reportagem do Jornal do Commercio também procurou a assessoria de imprensa da STQE, que informou que a diretora da Agência, Angela Mochel, não podia dar mais detalhes sobre as futuras contratações da Fiat. Ainda nesse grupo, serão contratados eletricistas, pedreiros, técnicos de automação, entre outros.
Segundo fontes do setor automotivo, a Fiat fez uma revisão das contratações e agora não serão necessárias mais sete mil pessoas no pico das obras de construção do empreendimento. Isso ocorreria porque seriam realizadas várias etapas simultaneamente. Agora, a multinacional planeja para ter quatro mil pessoas no pico da obra e que trabalharão por um tempo maior. Esse pico deve ocorrer em 2014.
Do JC