O Grupo Queiroz Galvão atualmente conta com mais de 50 mil funcionários.
Quando Maria Augusta e Antônio tinham seu comércio de secos e
molhados em Timbaúba, na primeira metade do século passado, talvez não
imaginassem que seu tino comercial fosse chegar tão longe. Quatro dos
seus sete filhos - Antônio, Mário, João e Dario - decidiram vender seus
carros seminovos (um Chevrolet, um jipe e um Ford) para obter o primeiro
capital do que hoje é o grupo Queiroz Galvão.
A mudança para o Rio, em 1963, foi uma necessidade estratégica,
mirando em mais projetos nacionais. E eles vieram. A Queiroz Galvão
esteve presente em obras emblemáticas, como a construção da
Transamazônica, da rodovia que liga Belém e Brasília e do metrô do Rio
de Janeiro. O portfólio robusto deu margem à diversificação dos negócios
(veja quadro ao lado).
O perfil do grupo é conservador, o que se reflete também na gestão
administrativa-financeira. Das oito grandes empresas do grupo, somente a
Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) tem capital aberto.