Governador aproveitou participação na abertura do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica para dizer que faltou planejamento para a formação de pessoas
O governador Eduardo Campos criticou na manhã de hoje a gestão na área de saúde do governo federal, durante a abertura oficial do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), no Centro de Convenções de Pernambuco.
"Se hoje o Brasil importa médicos é porque o outro Brasil não ouviu um fórum como este", falou, para uma plateia formada por aproximadamente duas mil pessoas, entre médicos e estudantes de medicina.
Depois, em entrevista, o governador voltou a falar do assunto: "É preciso que se tome as providências hoje para ter uma coisa permanente, para que não precisemos importar médicos. Se você não tiver cenários de planejamento, você fica administrando o dia a dia e dá nisso”, disse, ressaltando a necessidade de “consolidar, efetivamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) como um direito da cidadania brasileira".
Questionado se o lançamento de um programa de agroecologia pela presidente Dilma Rousseff esta semana seria uma resposta à uma agenda colocada por ele e pela ex-senadora Marina Silva, falou: "Sinceramente, não sei. Mas isso mostra que a nossa aliança já está fazendo coisas boas para o Brasil".
O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) lançado por Dilma Rousseff pretende investir R$ 8,8 bilhões nos próximos três anos, principalmente em ações para incentivar o cultivo de alimentos orgânicos. Entre as várias metas, o Planapo deve estimular a compra de produtos orgânicos pelo Programa de Aquisição de Alimentos.
Com informações do Diário de Pernambuco