O Palácio do Planalto informou nesta segunda-feira que o governo brasileiro decidiu “importar” 6 mil médicos cubanos para trabalharem em hospitais e postos de saúde do interior do Brasil.
A negociação começou a ser feita ainda em 2012 quando a presidente Dilma Rousseff visitou Cuba pela primeira vez.
A “importação” tem o apoio do ministro da saúde, Alexandre Padilha, segundo quem, mesmo com o lançamento de um programa (Provad) que paga R$ 8 mil por mês a um médico em início de carreira, as vagas não foram totalmente preenchidas.
Não que faltem médicos no Brasil, e sim porque eles são muito mal distribuídos.
Existem hoje no país, segundo o Conselho Federal de Medicina, 370 mil médicos (o que dá cerca de dois para cada grupo de mil habitantes). Mas a maioria deles não quer trabalhar em cidade pequena, especialmente do Norte e do Centro Oeste.
