Acusados contaram ter matado o garoto com um torniquete no pescoço após receber R$ 400 de um pai de santo
Movimentação foi grande em frente à delegacia do município durante o dia
O menino Flanio da Silva Macedo, anos, cujo corpo foi encontrado na terça-feira na zona rural do distrito de São Domingos, em Brejo da Madre de Deus, no Agreste, foi morto num ritual macabro e cruel. O crime foi praticado por um grupo de cinco pessoas, sendo que um é pai de santo, num processo chamado por eles de ritual de retorno. De acordo com a polícia, Flanio sofreu violência sexual por cerca de 20 minutos antes de morrer. No ritual, o menino teve o pescoço apertado por um torniquete de madeira até a cabeça se separar do corpo.
Os acusados pelo crime são o casal Genival Rafael da Costa, 62, e Maria Edleuza da Silva, 51, que estão presos. Outros dois homens foram detidos no início da noite desta quarta-feira, mas negam participação na barbárie. O pai de santo, que seria o mandante do crime, ainda está foragido. Segundo o delegado responsável pelo caso, Antônio Dutra, o casal, que também morava em São Domingos, ficou com medo de ser descoberto e linchado pela população e se entregou no posto policial do distrito.
“Eles contaram que receberam R$ 400 do pai de santo para pegar o menino e participar do ritual de retorno. O menino foi morto com um torniquete feito com corda e madeira, que foi apertado até a cabeça se separar do corpo. Antes disso, o Genival e o pai de santo se revezaram no abuso sexual da criança”, detalhou Antonio Dutra. Segundo ele, os outros dois homens acompanharam o crime, mas não participaram dos abusos.
“Eles contaram que receberam R$ 400 do pai de santo para pegar o menino e participar do ritual de retorno. O menino foi morto com um torniquete feito com corda e madeira, que foi apertado até a cabeça se separar do corpo. Antes disso, o Genival e o pai de santo se revezaram no abuso sexual da criança”, detalhou Antonio Dutra. Segundo ele, os outros dois homens acompanharam o crime, mas não participaram dos abusos.
O CASO - Aproximadamente 5 mil pessoas se reuniram no local frente à delegacia da cidade, na tentativa de invadir a unidade e linchar os suspeitos. Uma residência, que segundo populares é de um dos criminosos, foi invadida e destruída.
O corpo do menino foi encontrado na tarde da terça-feira (10). Ele estava com a cabeça decepada, mãos e pés amarrados e tinha sinais de estupro. Flanio estava desaparecido desde o dia 1º de julho. Ele saiu para fazer frete e não retornou à residência.
Do NE10
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Foto: Wenyson Aubiérgio/Reprodução da TV Jornal