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Os policiais civis de Pernambuco fazem, nesta quarta-feira (30), uma paralisação de 24 horas. Os manifestantes organizam ainda para esta quarta-feira uma caminhada. A ação está prevista para as 14h, com saída do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). A mobilização atinge os serviços prestados pelos agentes policiais e os de funções correlatas, como escrivões e peritos. Eles reivindicam, entre outras coisas, o pagamento de hora extra. Por isso, a categoria ainda ameaça fazer uma nova parada na abertura do São João de Caruaru, programada para este sábado (2).
Fora isso, os agentes ameaçam parar também no início das festas juninas de Gravatá, programada para o dia 8 de junho, e também de Vitória de Santo Antão, no dia 12 de junho. De acordo com o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, a categoria está insatisfeita com as condições de trabalho e com reajuste salarial. “Temos prédios em péssimas estado de conservação, falta de equipamento de proteção, de efetivo, além de más condições de trabalho”, explica Marinho.
Segundo Marinho, as negociações começaram em março, mas só em maio obtiveram alguma resposta do Governo do Estado. “Ano passado, as transações não avançaram e ficaram para 2012. E agora, só recebemos um comunicado falando que não iríamos receber aumento”, concluiu o presidente.
Os agentes pretendem entregar ao governador Eduardo Campos um relatório com as condições de 120 delegacias de Pernambuco, além de um mapa de efetivo policial no Estado e um ranking com os salários de todos os estados brasileiros, segundo esses dados, o policial civil de Pernambuco tem o 20° pior salário. A assessoria da Polícia Civil não se pronunciou sobre o assunto.
Folha PE