quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Para Eduardo Campos, Programa Mãe Coruja é uma nova atitude para um antigo problema

Ao lado do governador Eduardo Campos, o secretário Estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira participou, na manhã desta quarta-feira (11/12), da abertura do III Encontro Mãe Coruja, que abordou o tema A intersetorialidade como estruturadora do cuidado. Cerca de 450 pessoas, entre profissionais de saúde, gestores e usuários, participaram do primeiro dia do evento, que segue até está quinta-feira (12/12), no município de Gravatá.
“O Programa Mãe Coruja sintetiza a força da mulher pernambucana. A inclusão social é uma marca fundamental do governo Eduardo Campos e está em consonância com o projeto. É certo que o trabalho fica ainda mais satisfatório quando encontra uma causa nobre. O Mãe Coruja carrega uma característica muito forte, que é o cuidado. Ele acolhe, protege, toma conta, se responsabiliza por essas mulheres e filhos. Posso dizer que está revolucionando a Atenção Primária e colaborando na construção de um Pernambuco mais justo”, afirmou Antonio Carlos Figueira.
Atualmente, o Mãe Coruja está implantado em todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), totalizando 103 municípios. Só em 2013, foram realizadas 3.467 oficinas de segurança alimentar, emitidos 280 documentos de identificação; 2.569 mulheres participaram de cursos de qualificação profissional e outras 5.490 mulheres participaram dos 440 círculos de educação e cultura.
Além da qualificação das mulheres, foram distribuídos 9.742 kits do bebê (até agosto) às gestantes que fizeram sete consultas ou mais de pré-natal. “É uma enorme satisfação participar desse encontro com pessoas que conseguem se emocionar. Acompanhamos uma retrospectiva das ações realizadas pelo Mãe Coruja e percebemos a capacidade que esse programa tem de se aproximar das pessoas e de se colocar à disposição das famílias pernambucanas. Acredito que esse seja um momento de reflexão do quanto o projeto tem na sua essência o que essa nova sociedade vem buscando, que é justamente essa transformação, essa mudança de atitude e entendimento diante das pessoas. O Programa Mãe Coruja é uma atitude nova diante de um antigo problema”, disse Eduardo Campos.
HISTÓRICO – O Programa Mãe Coruja Pernambucana foi implantado no Estado em 2007, por meio de decreto. Já em 2009, foi instituído como política pública, por meio de lei. Atualmente, a iniciativa é desenvolvida pelas secretarias de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, da Mulher, da Criança, de Planejamento e Gestão, Agricultura e Reforma Agrária, Governo e Trabalho, qualificação e Empreendedorismo.
NÚMEROS - Desde que foi instituído, em 2007, o Programa Mãe Coruja Pernambucana já cadastrou 109.806 mulheres e 52.072 crianças, com o intuito de diminuir os índices de mortalidade materna e infantil, por meio de ações que unem as áreas de saúde, educação e desenvolvimento social. Essa intersetorialidade nos eixos do programa também é vista na sua formação, com nove secretarias envolvidas para implantação e desenvolvimento das ações, que já conseguiram diminuir de 21,3 para 15,7 o coeficiente de mortalidade infantil no Estado, para cada grupo de mil nascidos vivos.