Acompanhado do estafe socialista, o governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), formalizou, nesta segunda-feira (16), a aliança com o Partido Popular Socialista (PPS) e pregou, durante o ato político, uma grande vitória em 2014.
Com discurso otimista, o governador afirmou que espera uma mudança no jogo político. “A confiança no povo é que vai nos levar a uma grande vitória em 2014. O que ganha um debate político, nessa dimensão, é ter história, energia e disposição e com a ajuda do PPS, junto à Rede e ao PSB vamos construir um programa de governo e as diretrizes até o fim de janeiro”, pontuou Campos, seguido de uma plateia que o aplaudia a cada frase mais forte.
“Temos a capacidade de reunir boas pessoas em torno de boas ideias. E vamos alargar a frente, mas com a identidade preservada”, acrescentou.
Durante o discurso, Eduardo desferiu críticas ao governo petista e afirmou que não se deve “apequenar” o debate do Brasil e polarizar o futuro do País na disputa entre PT e PSB.
Ao catalogar fatos históricos para justificar a convergência entre o PSB e o PPS, Campos afirmou que o objetivo da aliança é “propor uma caminhada inovadora”.
A um dia do encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), o primeiro após o PSB entregar os cargos no governo Federal, Campos assumiu um discurso mais duro e destacou que o pacto político exposto em Brasília não representa mais o pacto social que o Brasil deseja. “Todos sabem que o pacto político já deu o que tinha quer dar. Para o futuro, é muito pouco ou é retrocesso”, criticou.
Estavam presentes no encontro o secretário Estadual de Saúde, Antônio Figueira, e o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho. Os dois nomes são ventilados como possíveis candidatos à sucessão estadual pelo PSB.
Do Blog do Jamildo
