Também foram apreendidos 12 carros, um trator, R$ 66 mil e 20 toneladas de fumo
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| Fábrica funcionava no subsolo de um galinheiro |
Policiais civis, representantes da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda divulgaram, na manhã desta quinta-feira (08), os detalhes sobre a Operação Alcatrão, deflagrada na última quarta-feira (07), com o intuito de coibir o contrabando de cigarros na Região Metropolitana do Recife e no Interior de Pernambuco, bem como desbaratar uma quadrilha que produzia e distribuía o produto de forma ilegal.
No total, 12 pessoas foram presas, entre elas os chefes do bando identificados por Edvaldo Florentino Freire e José Eraldo Freire, irmãos e proprietários de um galpão em Caruaru, no Agreste, onde o produto era armazenado. Entre os "cabeças" da facção, estavam ainda Edna Martins dos Santos e Eduardo Carlos Barbosa. Eles compravam o produto e depois revendiam na RMR. “Estas pessoas tinham uma renda mensal com a venda ilegal dos cigarros que chegava a R$ 200 mil por mês”, contou o diretor de Operações da Secretaria da Fazenda do Estado, Anderson Alencar.
De acordo com a polícia, a fábrica de cigarros funcionava no subsolo de um galinheiro, localizado no município de Feira Nova. Entre os matériais apreendidos estavam uma pistola, que foi encontrada em posse de Edvaldo, além de um Fiat Doblô, utilizado para a distribuição do material contrabandeado, mais 11carros e um trator; anabolizantes, cerca de R$ 60 mil, 584 mil maços de cigarro, embalagens e 20 toneladas de fumo.
Todos os citados, além de mais oito pessoas, foram presas e responderão por crimes contra a saúde pública, contrabando e descaminho, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As investigações duraram aproximadamente nove meses e contou com aproximadamente 100 policiais civis, 56 homens da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda, além de 35 agentes da PM.
Informações da Folha de Pernambuco
