Bebê foi achado amarrado em sacos plásticos, na noite da última sexta-feira
Um casal deu entrada em um hospital em Pontes dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da última sexta-feira (14), afirmando que Lucília Maria da Silva, 27 anos, grávida de nove meses de uma menina, teria abortado e não conseguido resgatar o bebê. Depois, Samuel José da Silva, 37 anos, que não é o pai da menina, confessou que deixou a criança em um canavial, próximo ao centro do Cabo. O hospital acionou o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), que repassou o caso para a Delegacia de plantão do Cabo.
De acordo com Lucília Maria, quando começou a sentir dores, por volta das 7h, ligou para Samuel José pedindo ajuda. Antes da chegada dele, a mulher entrou em trabalho de parto, no banheiro de casa, onde estava sozinha. Quando ela viu a criança na privada chegou a desmaiar.
Segundo depoimento de Samuel José, ao chegar na casa da mulher, ela ainda estava desmaiada e a recém-nascida morta. Ele tratou de fazer imediatamente à limpeza necessária em Lucília, só não conseguiu retirar a placenta. Ambos seguiram para o canavial onde esconderam o corpo da bebê e, em seguida, foram ao hospital.
De acordo com informações da delegacia do Cabo, a criança foi achada em Ipojuca, onde estava amarrada com cinco sacos plásticos e com um deles envolvendo o pescoço. Ainda de acordo com a delegacia, não possuem informações se a menina estava viva no momento do crime.
Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), a perícia não detectou água nas vias respiratórias da criança, comprovando que a causa da morte não foi afogamento. Outras perícias serão feitas.
Informações da Folha PE