segunda-feira, 17 de junho de 2013

Polícia Federal prende três pessoas com dinheiro falso


Polícia Federal/divulgação
A Polícia Federal em Pernambuco prendeu três homens acusados de portar notas falsas de real, em uma quantia total de R$ 600. De acordo com informações preliminares da assessoria de comunicação da PF, um dos detidos é filho de um sargento da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). De acordo com o órgão, os três homens foram denunciados por um comerciante de Jaboatão dos Guararapes. 
Segundo ele, que é dono de uma lanchonete, os acusados tentaram pagar um lanche feito no estabelecimento com uma cédula de R$ 100. Ao perceber que a nota era falsa, o dono da lanchonete disse que não iria receber e os bandidos trocaram-na por uma cédula verdadeira de R$ 50. Depois, saíram uma duas motos sem placas. O comerciante, então, denunciou o trio à polícia, que foi localizado em Prazeres pelo 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM). 


Polícia Federal/divulgação
Na abordagem, os policiais descobriram as seis notas falsas de R$ 100 e autuaram o trio em flagrante por crime de porte e tentativa de circulação de notas falsas, previsto no artigo 289 do Código Penal (CP). A pena prevista para este delito, de acordo com a Polícia Federal, é de três a 12 anos de prisão. Os acusados foram encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, onde vão aguardar a decisão da Justiça. A assesoria de comunicação da PF informou que o crime é inafiançável. 

A Polícia Federal ressaltou que é importante redobrar a segurança ao receber dinheiro principalmente durante os períodos de festas, como agora no São João, onde existe uma grande aglomeração de pessoas. Em Pernambuco, a PF já apreendeu nos últimos dois anos cerca de R$ 80 mil em moeda falsa. 

O órgão alerta para as pessoas, ainda mais comerciantes, tomarem alguns cuidados, como não ter pressa no atendimento, observar a textura da cédula, verificar a marca d’água colocando-a contra a luz, comprovar a autenticidade do fio de segurança, ficar atento ao registro coincidente e impressão da nota. No caso de dúvida, o ideal é comparar a suposta nota falsa com uma verdadeira. 




Com informações do Diário de Pernambuco