A CPRH determina que lenhas nativas só podem ser vendidas com o Documento de Origem Florestal. Intenção é fiscalizar a procedência das madeiras para evitar a venda de lenhas proibidas ou ameçadas de extinção
A tradição de montar fogueiras nas festas juninas acaba contribuindo para o aumento da venda de madeira no mês de junho. Em função disso, a venda desse produto está sendo fiscalizada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) desde o início do mês.
Desde o início da ação, os fiscais da Agência já visitaram as cidades de Lajedo, Jucati e Jupi; todas no Agreste. Na programação da CPRH, a ação que será mantida até o final do mês ainda passará por Caruaru.
Nas cidades, os agentes da CPRH visitam pontos estratégicos da venda de madeira que já foram mapeados pela entidade. Entre as espécies nativas que mais comumente são encontradas pelos fiscais estão a jurema, o caatingueiro e marmeleira. O material é vendido sem a documentação necessária, o Documento de Origem Florestal (DOF).
Os comerciantes que forem encontrados vendendo o produto ilegal são autuados a pagar uma multa que varia a partir da quandidade e tipo da madeira. O valor mínimo da multa é de R$ 300 por metro. Além disso, o material é apreendido pela CPRH.
Informações do JC Online