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A Usina Cruangi, localizada em Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, está sob a ameaça de invasão de movimentos de reforma agrária. A informação foi repassada pela diretoria da empresa, em comunicado enviado à imprensa. Segundo o texto, o fato "promete acontecer" dentro das atividades do Abril Vermelho, ação nacional promovida todos os anos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A usina deixou de moer a safra 2012/2013 por dificuldade financeira. Apenas com fornecedores, a empresa acumulava dívida de R$ 8 milhões.
Cruangi está com os bens bloqueados por medida cautelar fiscal promovida pela União Federal ao grupo econômico ao qual pertence. O bloqueio impossibilitou a moagem da cana em sua fábrica e Cruangi precisou vender a cana-de-açúcar produzida em suas terras para outras usinas e destilarias. O valor das vendas foi destinado ao pagamento dos funcionários e fornecedores de cana. A Usina Cruangi está em processo de recuperação judicial.
Apesar de não ter feito a moagem 2012/2013, a usina continua com a produção de cana e possui terras arrendadas da Usina Maravilhas e espera poder moer pelo menos parte de sua cana na próxima safra. Contudo, a diretoria da empresa teme que a invasão das terras traga dificuldade à volta das atividades e prejudique, inclusive, o processo de pagamento aos trabalhadores e credores.
"Além de preocupada com a preservação do patrimônio da empresa, que já vem sendo alvo de depredações – o último ocorreu no dia 8 de março -, há a preocupação social com o futuro dos trabalhadores, já que a paralisação das atividades da empresa tem causado um impacto muito negativo tanto na vida dos quase 5.000 empregados, como na economia dos municípios da região. Cruangi está buscando uma solução pacífica e negociada para os seus problemas, que permita a recuperação da empresa com a manutenção dos postos de trabalho, que dificilmente seriam absolvidos pelo mercado no curto ou médio prazo", diz o comunicado enviado à imprensa.
Cruangi está com os bens bloqueados por medida cautelar fiscal promovida pela União Federal ao grupo econômico ao qual pertence. O bloqueio impossibilitou a moagem da cana em sua fábrica e Cruangi precisou vender a cana-de-açúcar produzida em suas terras para outras usinas e destilarias. O valor das vendas foi destinado ao pagamento dos funcionários e fornecedores de cana. A Usina Cruangi está em processo de recuperação judicial.
Apesar de não ter feito a moagem 2012/2013, a usina continua com a produção de cana e possui terras arrendadas da Usina Maravilhas e espera poder moer pelo menos parte de sua cana na próxima safra. Contudo, a diretoria da empresa teme que a invasão das terras traga dificuldade à volta das atividades e prejudique, inclusive, o processo de pagamento aos trabalhadores e credores.
"Além de preocupada com a preservação do patrimônio da empresa, que já vem sendo alvo de depredações – o último ocorreu no dia 8 de março -, há a preocupação social com o futuro dos trabalhadores, já que a paralisação das atividades da empresa tem causado um impacto muito negativo tanto na vida dos quase 5.000 empregados, como na economia dos municípios da região. Cruangi está buscando uma solução pacífica e negociada para os seus problemas, que permita a recuperação da empresa com a manutenção dos postos de trabalho, que dificilmente seriam absolvidos pelo mercado no curto ou médio prazo", diz o comunicado enviado à imprensa.
