sábado, 19 de maio de 2012

Empregos registram leve queda no Estado




De acordo com o último Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, Pernambuco segue com o pé esquerdo em relação ao número gerado de empregos com carteira assinada, fechando abril de 2012 no negativo. Uma queda de 0,17% em relação ao mês anterior, motivada principalmente pela entressafra da cana-de-açúcar, que ocorre entre abril e setembro, mas depois costuma recontratar mão de obra. No cenário nacional, a situação não fica muito diferente. Dentre os 27 estados da Federação, Pernambuco ocupa a 24ª posição, na conta que subtrai o número de cidadãos desligados (49.996) daqueles admitidos (47.869).

A alta nos setores de serviços, construção civil e comércio, que somam juntos 3.532 postos criados, não foi suficiente para superar as perdas na indústria de transformação, segmento diretamente ligado aos fatores sazonais por incluir a fabricação de açúcar bruto. No entanto, estendendo o período de análise para os últimos 12 meses, o nível de empregos se apresenta mais otimista em Pernambuco. Durante esse tempo, foi registrado um crescimento de 7,58% no índice de empregos, o equivalente a 89.575 postos de trabalho. Ainda segundo o balanço do Ministério do Trabalho, este é o maior saldo da região Nordeste bem como a maior taxa de crescimento para o período, em termos relativos.

Já a Região Metropolitana do Recife (RMR) fechou o mês positivamente. Houve um acréscimo de 2.646 empregos formais - uma alta de 0,31%. Entretanto, ao analisar o comportamento do emprego nos municípios pernambucanos com mais de 30 mil habitantes, é a cidade de Petrolina que desponta logo no primeiro lugar (3,11%), seguida de Recife (0,28%), Ipojuca (1,4), São Lourenço da Mata (6,75%) e Caruaru (0,47%). 



O pior desempenho foi o de Timbaúba, na Mata Norte, que figurou no vermelho com -20,99%. No País, 


Ao todo no BRASIL, foram criados 216.974 empregos assalariados. 


Folha PE